
E que filme. Meu coração ainda não voltou a caber no meu peito, mesmo depois dos créditos finais.
Ele é tão gentil, bonito, de cortar o coração, triste, cheio de vida... Eu me apaixonei completamente. O sempre genial Cillian Murphy tem participação fundamental em como esse filme é bom, ele está incrível aqui. Todo o elenco está, na verdade - Stephen Rea está bastante consistente também. Durante todo o filme, eu não podia acreditar como tinha sorte de haver chegado a esse filme finalmente.
Após os créditos finais, eu contei para uma amiga que havia assistido a um filme com Cillian Murphy e que ele estava realmente incrível - ela é uma grande fã. Ela me perguntou sobre a história: é sobre suicídio, eu respondi (para encurtar a história, porque na verdade ela é sobretudo sobre as pessoas em si). Ela ficou um pouco desapontada. A questão é que temas difíceis são perfeitos para os filmes. Arte é um lugar apropriado para se discutir temas que são tabus sociais. Para mim, o cinema se destaca como esse lugar ideal para o debate sobre a vida e suas questões mais complicadas.
Assim sendo, não deixe que o tema desse filme o mantenha longe dele. Trata-se de John Carney, no final das contas. Seus personagens são complexos, intensos, fofos, amados, fortes, tristes, com muitas camadas. Seus filmes não são grandiosos, mas suas histórias têm bastante profundidade, no seu modo simples de contá-las. Havia uma imensa tristeza grande em mim, mas mesmo assim um encantamento me envolveu. E se às vezes Cillian Murphy parece exagerado para mim, em On the Edge ele é a alma e o coração que une essa história sincera sobre estar perdido de tal forma que não se consegue encontrar um lugar próprio no âmbito de uma tristeza avassaladora.
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