Droga de filmes com peixe cru.
Veja bem, Madeleine almeja treinar sobrevivência no exército. Mas antes, ela considera que precisa estar preparada. Nadar com uma mochila cheia de telhas é uma de suas práticas. Outra é passar um peixe cru no liquidifcador e beber aquela gosma terrivelmente nojenta, com a expressão mais pacífica do universo. Foi horrível (e ainda é, ao escrever a respeito).
Eu detesto filmes com peixe cru. Não consegui achar graça alguma em Um Peixe Chamado Wanda (A Fish Called Wanda, 1988), uma comédia bastante elogiada. Todos estavam rindo ao meu redor, e eu só queria sair correndo dali. Horrível. O Casamento (Svadba), filme russo de 2000, é classificado como engraçado e afiado, mas a partir do momento em que um convidado do casamento chega com um peixe com os olhos mais bizarramente esbugalhados, foi o fim para mim. Não conseguia pensar em mais nada, tão enjoada eu fiquei. Pensando melhor, não se trata apenas de peixe cru. Aquele anão comendo a cabeça do peixe em O Hobbit: Uma Viagem Inesperada (The Hobbit: An Unexpected Journey, 2012) me obriga a fechar os olhos todas as vezes. Vai entender, ate mesmo escrever este post é torturante. Mas essa é realmente uma das minhas maiores fobias no mundo.
Assim sendo, eu provavelmente não vou assistir a Les Combattants novamente, mas você deveria tentar vê-lo. Não é uma grande produção, mas traz uma boa história, com personagens tangíveis, muito queridos. Uma alegria de ver (exceto pelo suco de peixe).
Eu devo ser realmente masoquista...
Amor à Primeira Briga (Les Combattants). Dirigido por Thomas Cailley. Com:
Adèle Haenel, Kévin Azais, Antoine Laurent. Roteiro: Thomas Cailley, Claude
Le Pape. França, 2014, 98 min., Dolby Digital, Color (Cinema).
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