Eu não havia planejado assistir à mais recente adaptação de um livro de John Green para o cinema hoje, mas mesmo assim lá estava eu, num cinema lotado, na companhia inesperada de uma amiga muito amada, um monte de pipoca e balinhas. Um inesperado final feliz para um dia que acabou sendo bastante estranho.
O que eu mais gosto quando vejo um livro de JG no cinema é todo o cuidado da produção no sentido de contar uma história querida para muitos leitores. Esse tipo de cuidado tem sido crescente no que se refere à adaptação de livros voltados para o público jovem, o que é um bom sinal a meu ver. Uma boa história não tem idade ou púbico específico apenas, e as adaptações mais recentes tem trazido essa ideia de forma surpreendente.
O que eu mais gosto quando vejo um livro de JG no cinema é todo o cuidado da produção no sentido de contar uma história querida para muitos leitores. Esse tipo de cuidado tem sido crescente no que se refere à adaptação de livros voltados para o público jovem, o que é um bom sinal a meu ver. Uma boa história não tem idade ou púbico específico apenas, e as adaptações mais recentes tem trazido essa ideia de forma surpreendente.

Minhas risadas também podiam ser ouvidas claramente, muito altas de fato. Eu ri alto enquanto lia o livro, tanto que eu tive que parar várias vezes antes de conseguir continuar a leitura. Eu ri muito menos no filme, mas o suficiente para incomodar e envergonhar minha companhia sensivelmente mais controlada e digna. E por falar em controle, a participação especial no filme provocou risadinhas e até alguns gritinhos histérios (nada a ver comigo, claro :). É fofa e uma boa referência a outras histórias de John Green que, espero, se tornarão uma tradição nas próximas adaptações.
O que uma pessoa realmente é, para além do que vemos, pode ser um mistério. É comum projetarmos uma imagem própria em alguém apenas para nos surpreendermos quando essa pessoa não corresponde a essa ideia que formamos sobre ela. Mas esse é um problema nosso, e Cidades de Papel se refere justamente a essa percepção de uma forma divertida e fofa, marca registrada das histórias de John Green. Felizmente :)
http://onemovieadaywithamelie.blogspot.com.br/2015/07/day-128-paper-towns-july-15.html
PS: Há alguns elementos recorrentes nas histórias de John Green: tulipas, a frase "I love you present tense" ("Eu te amo no tempo presente") ... e The Mountain Goats, a banda favorita do autor. Abaixo, um easter egg em Cidades de Papel:
PPS: Eu li os quatro livros solo de John Green em sequência, no espaço de cinco dias. Primeiramente foi O Teorema de Katherine, meu preferido - não estou sendo do contra aqui, mas eu realmente gosto desse livro, mesmo sabendo que esse é comumente aquele de que as pessoas menos gostam. Depois vieram as lágrimas de sangre e o coração partido em A Culpa é das Estrelas. A seguir, cheguei a Cidades de Papel - a cena da vaca me fez chorar de ir. O último acabou por ser o primeiro livro de John Green, Quem é você, Alaska?, o livro dele de que menos gosto. Eu o achei sufocante, sem nenhum dos traços que John Green depois apresentou na sua forma de contar suas histórias sobre o fim da adolescência de maneira doce e perspicaz.
O que uma pessoa realmente é, para além do que vemos, pode ser um mistério. É comum projetarmos uma imagem própria em alguém apenas para nos surpreendermos quando essa pessoa não corresponde a essa ideia que formamos sobre ela. Mas esse é um problema nosso, e Cidades de Papel se refere justamente a essa percepção de uma forma divertida e fofa, marca registrada das histórias de John Green. Felizmente :)
http://onemovieadaywithamelie.blogspot.com.br/2015/07/day-128-paper-towns-july-15.html
PS: Há alguns elementos recorrentes nas histórias de John Green: tulipas, a frase "I love you present tense" ("Eu te amo no tempo presente") ... e The Mountain Goats, a banda favorita do autor. Abaixo, um easter egg em Cidades de Papel:
PPS: Eu li os quatro livros solo de John Green em sequência, no espaço de cinco dias. Primeiramente foi O Teorema de Katherine, meu preferido - não estou sendo do contra aqui, mas eu realmente gosto desse livro, mesmo sabendo que esse é comumente aquele de que as pessoas menos gostam. Depois vieram as lágrimas de sangre e o coração partido em A Culpa é das Estrelas. A seguir, cheguei a Cidades de Papel - a cena da vaca me fez chorar de ir. O último acabou por ser o primeiro livro de John Green, Quem é você, Alaska?, o livro dele de que menos gosto. Eu o achei sufocante, sem nenhum dos traços que John Green depois apresentou na sua forma de contar suas histórias sobre o fim da adolescência de maneira doce e perspicaz.
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