
O filme tem a duração de 85 min., referentes a um tempo de narrativa um pouco maior. Durante nossa hora e meia em Hedleyville, acompanhamos a luta de um homem por fazer o que considera correto, apesar de tudo estar contra ele, incluindo as pessoas que no início do filme o elogiavam como um excelente xerife. Mas pessoas conseguem escolher ficar em cima do muro com maestria, e não é uma surpresa que o Kane de Cary Cooper tenha de lidar com uma ameaça comunal sozinho. Sua angústia e decepção se tornam nossas também, e com ele nós seguimos em sua procura por ajuda.
Os personagens secundários são excelentes, sendo essenciais para a história. A Helen de Katy Jurado e a Amy de Grace Kelly, cada uma na sua maneira própria, são mulheres fortíssimas num mundo essencialmente masculino. Num tempo consideravelmente curto, podemos compreender não apenas a dinâmica que movimenta essa pequena vila no oeste norte-americano, mas o nosso próprio presente. Impressiona o quanto esse filme ainda é relevante, e assim seguimos por essa narrativa em preto em branco com muitas e muitas referências atuais em mente.
A trivia no imdb.com está repleta de fatos interessantes e de referências, além de boas fofocas :)
Ao final, eu me vi bastante impressionada com esse filme, mesmo que eu já esperasse que ele fosse extraordinário. É de fato excelente, com uma boa história sendo contada por meio de vários detalhes sutis, atuações sólidas e uma cuidadosa fotografia, além de ser um western, o que por si só já é bem legal.
http://onemovieadaywithamelie.blogspot.com.br/2015/07/day-139-high-noon-july-26.html
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Matar ou Morrer (High Noon). Dirigido por Fred Zinnemann. Com: Gary
Cooper, Grace Kelly, Katy Jurado. Roteiro: Carl Foreman a partir da
história The Tin Starby de John W. Cunningham. EUA, 1952, 85 min.,
Mono, Black and White (DVD).
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