
Eu já havia visto algumas partes desse filme com Vince Vaughn (uma versão do canadense Meus 533 Filhos do mesmo diretor, aliás), mas ele não havia me interessado muito. No entanto, como eu disse antes, a preguiça foi mais forte que meu desinteresse, e eu acabei por permanecer com essa produção até sua conclusão.
Ao final, eu me dei conta de que esse filme não é tão ruim quanto eu havia pensado de início, apesar de mesmo assim não ser o que eu escolheria ver neste dia. A bobeira é grande demais em alguns momentos. No entanto, ele consegue ser fofo, quando superamos os aspectos mais bobocas.
Esse filme é uma especie de fábula sobre a paternidade como uma forma de encarar a vida de olhos abertos, em vez de apenas viver no automático. Se pai não é a única forma de viver intensamente, claro, mas para algumas pessoas é a principal maneira, e uma bastante válida. Para um cara que tem 533 filhos por meio de doação de esperma, é uma modo contundente de finalmente encarar a vida de frente.
Em um determinado momento, a namorada desse cara pergunta como ele conseguiu levar a família toda para Veneza quando tão jovem. Ele responde que havia feito um trabalho manual bastante pesado. Haha. Ele não estava brincado, porém, e vinte anos após esse trabalho extenuante, ele precisa confrontar suas consequências, no que se torna, afinal, um filme doce sobre encontrar a si mesmo no que antes parecia ser uma vida sem sentido.
http://onemovieadaywithamelie.blogspot.com.br/2015/07/132-delivery-man-july-19.html
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