
Então eu vim para cá, escrever.
Abuso, abandono, negligência, desespero... e esperança - sempre ela. Passamos por tudo isso na companhia da quieta e perturbada Mackenzie. Aliás, não é bem dela a perturbação. A sinopse do filme dá a entender que ela é uma adolescente problemática. O problema dela, na verdade, são os outros, uma família ausente e abusiva e a falta de um lugar e pessoas que a acolham e ajudem. Dessa forma, ela segue adiante, esperando por uma solução, com o Alasca e suas paisagens de tirar o folego como pano de fundo.
Com um ritmo silencioso, forte, não há necessidade de muitas palavras nesse filme. Inferimos a forma de ser de cada personagem e as dificuldades que enfrentam sem necessitarmos de muita explicação. Essa é prerrogativa de toda boa narrativa, e um presente para nós, espectadores.
http://onemovieadaywithamelie.blogspot.com/2015/06/day-101-wildlike-june-18.html
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WildLike. Dirigido e escrito por Frank Hall Green. Com: Ella Purnell, Bruce Greenwood. EUA, 2014, 104 min., Color (Netflix). |
PS: Depois da Islândia, meu lugar de destino será o Alasca, que tem estado nos meus planos de viagem por muito tempo já. Esse filme reforçou esse desejo de uma forma muito convincente.
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