Vidas que se Cruzam (The Burning Plain), desculpem o trocadilho com o o título original, é um filme plano. Sua narrativa fragmentada, as conexões misteriosas entre os diferentes personagens e temporalidades, os motivos ocultos por detrás de suas ações poderiam ser elementos de suspense, mas, aqui, eles não são capazes de transformar esse filme em algo mais. Sim, ele é interessante, tem um bom elenco, uma edição decente, mas é isso. Eu não consegui me comover com a historia, não fiquei ansiosa para saber o que viria a seguir, e já desde o início eu havia sacado o "grande segredo" da trama (e isso não é comum para mim, eu sempre sou a última a descobrir o mistério de uma história).
Jennifer Lawrence apresenta uma aboa atuação dois anos antes do filme que a tornou famosa, Inverno da Alma (Winter's Bone, 2010 - um filme impressionante). Charlize Theron é triste, angustiada. Ambas as atrizes se apresentam de uma forma que constrói a história de forma intensa. Mas faltou algo ali para mim, e se trata de um filme com um tema que normalmente capta a minha atenção - nossa ligação com as bagagens familiares. Ao final, no entanto, eu tentava pensar em algo para escrever a respeito desse filme, porque ele não me disse muito, como é possível perceber por este post.
http://onemovieadaywithamelie.blogspot.com/2015/07/day-123-burning-plain-july-10.html
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Vidas que se Cruzam (The Burning Plain). Dirigido e escrito por Guillermo
Arriaga. Com: Charlize Theron, Jennifer Lawrence, Kim Bassinger (que há
muito tempo eu não via). EUA/Argentina, 2008, 107 min., Dolby Digital/
DTS/SDDS, Color (Netflix).
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